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Quais os caminhos disponíveis na exploração do Espaço?

Uma curiosidade muito presente nas pesquisas da plataforma Águas Mídia Livre é como o ser humane tem desfrutado de suas experiências além da Atmosfera,...
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Moinhos hidráulicos: a força da civilização caipira

Vídeo de autoria desconhecida

Se você já teve a sorte de ver um moinho hidráulico funcionando, talvez não saiba a importância que eles tem na História das paisagens rurais brasileiras

Moinhos d´águas, moinhos caipiras, de rodízio, azenhas, mós, monjolos… quantos nomes!

No vídeo, postado em mídias sociais sem fonte conhecida, vemos um exemplar desta tecnologia originalmente criada no Mar Mediterrâneo que acompanhou a polêmica ocupação do território brasileiro realizada pelos imigrantes, sendo uma das características marcantes da “civilização caipira”.

Moendo muito milho, trigo ou até mesmo pedras, estas tecnologias são tratadas com carinho em um artigo escrito pelo pesquisador em História da Arte da UNICAMP, o senhor Dr. Francisco de Carvalho Dias de Andrade.

No artigo “A presença dos moinhos hidráulicos no Brasil” você pode conhecer vários detalhes e fontes de pesquisa sobre o uso dos recursos hídricos em tecnologias e meios de produção do cotidiano, de nossa história.

Antes de termos nossas matas e florestas quase extintas, o pesquisador aponta:

“Elevando-se entremeadamente a diversas serras que estruturam o relevo do Planalto Brasileiro, os mares de morros apresentavam excelentes terrenos para moinhos, dotados de abruptas variações na declividade. Além disso, os altos índices pluviométricos sempre associados a esse domínio paisagístico garantiam uma boa propulsão obtida a partir de seus riachos e ribeirões13

No trabalho do Dr Francisco estão presentes muitas possibilidades sobre as conexões possíveis entre técnicas culturais tradicionais e as hackers da atualidade, além de abordar métodos de fabricação de tecnologias que respeitavam as características naturais do ambiente e preservavam os recursos hídricos

Como afirmou a cientista Rita de Almeida, do PROFÁGUA: “creio que precisamos ou devemos fundir áreas, a fim de obtermos uma maior efetividade nas ações desenvolvidas pela nossa gestão dos recursos hídricos”.

Há muita coisa a partir disso que pode ser mais pensada e dialogada, claro.

Feliz agora pois tem sido uma época onde podemos caminhar em busca de ampla consciência, com abundância e diversidade, no cuidado dos patrimônios culturais em crescente aliança aos instrumentos de preservação